sábado, 15 de junho de 2024
Sensualidade como processo artístico
Apesar de fascinante, com tantos gestos, sensações e sentimentos produzidos, o corpo é um, digamos que, detalhe.
Seria simplório dizer que algo ou alguma pessoa é dotada de aspectos sensuais, tão somente pela sua aparência.
A energia primordial e vital, bem conduzida criando dimensões artísticas do Eu Sou, nutre o belo, satisfatório e altivo, porém despreocupado e criativo. Estado de graça por pertencer, ainda que momentaneamente ao corpo presente, libidinoso, consciente e confiante dos próprios pensamentos e movimentos.
É não somente sobre escutar, sentir, mas sim, ser a serpente que não teme a ação do abstrato e cria possibilidades reais de amar o visceral.
Estive refletindo sobre as dimensões das grandes obras de arte e percebo que posso inseri-las, em categorias inúmeras da sensualidade, palavra essa que fora esvaziada de sentido e propósito, mas que em sua raiz etimológica nos convida a exercitar os sentidos e a capacidade de percepção.
Até que eu sinta, o que digo, não contém efetividade e pode parecer um sentido desconexo, entretanto, sentir é condição inerente à existência humana e, toda e qualquer forma de "falsificar" o diálogo interno com as próprias demandas emocionais é um passo para o adoecimento espiritual, físico e psíquico.
As anestesias já não são eficientes. É grande a mudança da trajetória da consciência, os caminhos mais que diversificados e as possibilidades, inúmeras.
Sentir é saber como, em que momento e por qual motivo escolher e saber de si é originário.
🖤
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