A etimologia da palavra “fracasso” vêm do italiano fracassare, que significa “destroçar”, “despedaçar”, “quebrar com estrépito”, “romper em pedaços”, “fazer grande ruído”.
O fracasso é um sentimento ruidoso.
Qual é a estrutura do pensamento, quando você constata que “não deu certo”?
Aliás, qual a sua concepção de sucesso?
Não, não. Não a crença limitada e limitante, que normalmente acompanha papéis sociais a serem encenados: A mãe, a esposa, a profissional com um cargo escrito em inglês em um documento oficial com uma foto que quase nunca parece realmente quem é. O pai, provedor dos recursos da família, o calado que suporta todas as situações para não perder a possibilidade de sustento, já que foi o eleito para segurar a maior parte das contas do lar.
Aqui não falaremos sobre a gostosa sensação de morar em um lugar confortável, pagar as contas e ter possibilidade de alimentar-se bem. Isso são direitos tão básicos quanto respirar oxigênio.
Estou falando da dimensão do prazer em ser quem se é. Da constante busca em preencher os dias daquilo que regenera a alma. Algo tão sofisticado e minucioso, que podemos chamar de propósito ou missão. Sentido da sua existência humana.
Estou falando sobre aquilo que não está determinado em um papel, entretanto, ninguém lhe tira: Sua poesia, orgasmo, sabedoria, experiências… Seu sonho!
(O sonho, não paga conta!)
Quão doloroso é estar em um lugar que te adoece?
(O sonho, não paga conta!)
Quanto do que é recebido, preenche o vazio do seu pensamento?
(O sonho, não paga conta!)
Quanto do que é recebido, é destinado para cobrir os custos de não se fazer aquilo que ama e acima de tudo, acredita?
Afinal, o que é fracasso?

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