Venho confrontando constantemente minhas hipocrisias como se fossem pessoas.
As últimas partilhas têm sido de um valor inestimável para a minha trajetória. Percebo de forma cristalina, quão frustrante é estar abaixo de uma conduta terapêutica, ou filosofia de vida de qualquer natureza, onde não há ações práticas no que tange as pequenices do dia a dia.
Um fator profundamente adoecedor é saber e reconhecer que é necessário mudar algo em si e não fazê-lo. Ao invés de alimentar, nutrir. Em vez de estudar, agir. Em troca de saber, experienciar.
Saúde mental independe de títulos e diplomas. Também não depende de aplausos ou validações. É preciso ter fé no que se vive. As respostas não estão no passado e a cura não pertence ao futuro, tudo que precisa ser movimentado corrobora com o aqui e agora.
O tanto que entrego, eu recebo e isso tem sido a fonte da compreensão do que é o amor, elemento primordial da existência. Ninguém vive sem amor e nem mesmo é possível que ele se construa de uma forma solitária.
A catarse limpa o corpo, a mente e o espírito e reprograma as células para tudo aquilo que eu nem mesmo acreditava que daria conta de fazer.
A regeneração é uma certeza natural e simples, vai acontecer. Todos os acontecimentos temperam os próximos pensamentos e consequentemente os futuros passos.
Meu corpo é projetado para morrer todos os meses.
Por hora, abro as portas para as possibilidades e o fluxo segue realizando as suas magias, todos os dias. O tempo é uma grande ilusão e a sabedoria está contida na análise dos hábitos.
Grandes ventos sopram novos caminhos, grandiosos são os ventos de Oyá.

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